Para entender Space Ordiman, você deve compreender que o jogo se passa em vários momentos. Ainda que 99% das aventuras se passem em 2025 com você tentando impedir que o Grande Reset ocorra, na história do jogo esse evento de fato ocorreu em 2030 um evento provocado onde foram descarregadas quantidades mortais de uma combinação de energias como a radiação e calor a ponto extinguir a humanidade em menos de 1 segundo. Com toda a humanidade extinta, ela passou a vagar pela Terra sem perceber o que havia ocorrido de tão rápido que foi. 5 anos depois, em 2035 ela foi arrebatada por uma Colônia de Espíritos Obcessores, envolvidos no Grande Reset, que aprisionou toda a humanidade através de suas consciências em uma simulação. Espíritos presos pela consciência, sem perceber que viviam uma simulação, e assim foi por 1000 anos, vivenciando a morte e seu reencarne tudo simulado, o mesmo espírito vivendo novas vidas como novos membros da mesma família, até que seres de camadas superiores perceberam esses espíritos aprisionados pela consciência e começaram a intervir dentro da simulação. Com o tempo alguns espíritos foram percebendo a comunicação e passaram a seguir as coordenadas desses seres que ensinavam a projeção mental para que assim conseguissem sair daquela simulação. Os espíritos que saiam se deparavam com a estrutura real de Ordiman, assustadora e colossal. Esses seres de luz também passaram a se comunicar com o passado através de mensagens por elétron. São tantas histórias em tanto tempo que devemos dividir tudo. Aqui, iremos focar na LORE DA AVENTURA. 

A AVENTURA DO JOGO

LORE DA AVENTURA

Essa primeira história se passa principalmente entre os anos de 2000 a 2025, quando inicia sua aventura. Essa lore completa pode ser encontrada nos livros "Os Últimos Anos na Terra" e "Aventura Parte 1". Ela narra toda a história por trás das seitas ligadas ao plano do Grande Reset, a disseminação do plano e as etapas executadas na Terra, junto a Criatura Nocthyl, oriunda do Inframundo mas que está presente na Terra liderando o plano da extinção da humanidade. Na Terra essa criatura é adorada como um deus chamado de Wombá. Esse livro traz um contexto histórico e a base para toda a aventura. Leitura recomendada para Players e Game Master.

Tudo se inicia na Tanzânia.
Entre florestas úmidas e terras ressecadas pelo calor, uma antiga tribo isolada da civilização realizava rituais tão violentos que a própria natureza parecia se contrair diante deles. Seus cânticos eram gritos de loucura e êxtase, suas danças um convite à desordem, e o sangue derramado sobre a terra era o tributo de um povo que acreditava que a dor era uma forma de linguagem.

Com o passar dos anos, essa intensidade emocional e mental começou a se destacar no plano invisível. As vibrações geradas pelos rituais chamaram atenção de algo que habitava as profundezas do Inframundo — uma Criatura Local, antiga e silenciosa, que despertou ao sentir o fluxo denso de energia que emanava daquela tribo. Essa entidade, movida por curiosidade e fome, começou a observar.

E então, percebeu que podia interagir.

A comunicação não se deu por palavras, mas por símbolos, vibrações e impulsos mentais. A Criatura se projetou nas consciências dos líderes da tribo, invadindo seus sonhos, suas visões e seus delírios rituais. Através dessas manifestações, passou a moldar o povo, transformando pouco a pouco sua fé, suas práticas e seus desejos.

Com o tempo, a tribo passou a reconhecer aquela presença como uma divindade.
Ela recebeu um nome.
Foi chamada de Wombá.

E assim nasceu o primeiro culto humano a essa consciência do Inframundo. A religião que se formou — a Wombaia — era sombria e violenta. Suas cerimônias consistiam em sacrifícios abomináveis, executados com o objetivo de gerar energia densa na psicosfera e no plano astral. Essa energia era como alimento, e através dela, a Criatura fortalecia sua ligação com o mundo físico.

Os séculos se passaram. O culto se dispersou, perdeu sua forma original, mas nunca desapareceu completamente. Fragmentos de seus rituais sobreviveram em doutrinas, símbolos, sociedades secretas e práticas que, em aparência, nada tinham em comum. A influência da Criatura cresceu de maneira silenciosa e invisível, infiltrando-se nas camadas mais sutis da consciência humana.

O tempo avançou até o ano de 1980.
A essa altura, a Criatura já havia se expandido por toda a psicosfera terrestre, ramificando-se como uma teia invisível que conectava mentes e emoções ao redor do planeta. Do Inframundo, ela passou a planejar algo maior.

Outras Criaturas Locais se uniram a ela, e entre essas presenças havia uma de poder superior — uma consciência de uma linhagem acima das demais. Juntas, elaboraram um plano ousado: a tomada total do planeta Terra.

Esse plano envolvia uma operação que ultrapassaria todas as fronteiras conhecidas entre espírito e matéria. A intenção era promover a migração em massa das criaturas do Inframundo para o plano físico. No entanto, havia um obstáculo: as Leis Universais. Essas leis impediam que entidades de vibração tão negativa se materializassem em mundos tridimensionais, pois suas essências não eram compatíveis com a densidade da luz. Para existirem fisicamente, precisariam passar por longos processos de evolução e purificação.

Mas a Criatura não aceitou tal limitação.
Ela concebeu uma alternativa.

O plano consistia em promover um evento cataclísmico de escala planetária — um colapso de energia concentrada capaz de romper as barreiras vibracionais que protegiam o mundo físico. Esse evento seria conhecido como o Grande Reset.

O objetivo era canalizar, em um único instante, uma concentração gigantesca de energia radioativa, térmica e espiritual, resultando na extinção total da raça humana. A aniquilação em massa liberaria uma quantidade de energia densa tão intensa que a própria Terra se transformaria em um portal de acesso entre o plano físico e o Inframundo.

A partir desse ponto, as criaturas poderiam emergir e se manifestar na matéria. Não apenas para conquistar o planeta e usufruir de seus recursos, mas também para dominar as consciências humanas remanescentes. Cada mente seria aprisionada em uma simulação, servindo como fonte de energia psíquica e alimento para as entidades recém-chegadas.

Para que esse plano fosse possível, foi criada uma Colônia. Uma estrutura gigantesca construída a partir de sabedorias arcanas acumuladas por gerações de criaturas do Inframundo. Essa Colônia foi concebida para viajar através do espaço e aproximar-se da Terra, trazendo consigo uma tecnologia jamais compreendida por qualquer civilização humana.

Nessa tecnologia, a consciência é manipulada por meio de uma simulação. Um supercomputador vivo, alimentado por uma substância de plasma enriquecido, é capaz de fundir-se ao ectoplasma dos espíritos humanos. Quando a fusão ocorre, a simulação passa a agir diretamente sobre a mente, convencendo-a de que a ilusão é realidade.

Essa tecnologia transcende qualquer conceito de controle. Ela atua na origem da percepção, manipulando o que é sentido, pensado e lembrado. As vítimas acreditam estar vivas, quando na verdade estão presas em um ciclo de existência sintética — fragmentos de alma presos dentro de uma construção mental.

A Colônia partiu rumo à Terra.
Sua chegada está prevista para o ano de 2030.

Desde então, fenômenos estranhos começaram a ocorrer em diversas partes do mundo. Sonhos recorrentes, padrões repetidos em diferentes mentes, distorções na percepção do tempo, lapsos de memória coletiva e visões de lugares que não existem. Tudo isso são indícios de que a aproximação da Colônia já está afetando a psicosfera do planeta.

A realidade está começando a ceder.
O mundo físico e o mental estão se sobrepondo lentamente, e os seres humanos começam a sentir as reverberações de algo que se aproxima — algo que não pertence a este plano, mas que em breve será parte dele.

O que virá depois do Grande Reset não será o fim, mas o início de uma nova forma de existência. Uma em que a consciência humana não distinguirá mais o real do ilusório, o vivo do morto, o sonho da vigília.

E quando a Colônia finalmente tocar o planeta, a Terra deixará de ser o lar dos vivos.
Tornar-se-á o domínio das consciências perdidas — um campo infinito de mentes aprisionadas em simulações, acreditando viver, sem nunca despertar.

O plano foi tomando forma.
E conforme as décadas se renovavam, ele se atualizava silenciosamente, como se adaptasse sua linguagem à evolução da humanidade. Cada era recebia uma nova face do mesmo projeto — a mente coletiva sendo moldada pouco a pouco, como argila sob as mãos invisíveis de algo que sempre observou de longe.

O que começou como ritual e sangue na terra ancestral da Tanzânia transformou-se em pulsos elétricos, códigos, transmissões e dados. O que antes era magia, agora era algoritmo. O que antes era invocação, agora era conexão.

O plano se digitalizou.

E ao tornar-se digital, ganhou braços.
Ramificações.
Penetrou nos sistemas, nos sinais, nas músicas, nas artes, nas redes e nos pensamentos de uma humanidade cada vez mais exposta à própria mente. A tecnologia tornou-se o novo templo — e a consciência humana, o altar.

Foi nesse contexto que duas figuras emergiram, aparentemente distantes uma da outra, mas unidas por um propósito que não compreenderam de imediato.

O primeiro era Oystein Yngve, um norueguês.
Músico. Herdeiro da cena mais obscura do black metal.
Dizia-se filho de um dos homens que integraram o chamado Inner Circle, aquele pequeno grupo que marcou a segunda geração do black metal nos anos 90, quando a Noruega ardeu em fogo e em delírio. Oystein cresceu envolto em uma atmosfera de ruína e misticismo, cercado por vozes que falavam sobre o caos como forma de arte, e sobre o som como ferramenta de invocação.

O segundo era Tong Yan Lu, um cientista chinês.
Formado nas ciências exatas, mas obcecado pelo imaterial.
Acreditava que a física moderna havia apenas arranhado a superfície de um universo muito mais vasto — onde energia, consciência e matéria eram a mesma coisa em frequências diferentes.
Durante os anos 2000, Tong deixou a China e mudou-se para a Noruega. Lá, em meio a laboratórios e casas antigas tomadas por neblina, conheceu Oystein.

A ligação entre eles foi imediata.
Não pela música, nem pela ciência — mas por algo que parecia estar além das duas coisas.
Uma força os uniu, como se ambos fossem peças de um mesmo desenho traçado há milênios.
A música de Oystein e as teorias de Tong eram reflexos de uma mesma origem: vibração, ressonância, manipulação do plano mental através da frequência.

Eles acreditavam estar criando algo novo, quando na verdade estavam apenas cumprindo etapas do antigo plano.
Sem saber, tornaram-se instrumentos de Nocthyl.

A influência da Criatura já se infiltrava em todas as camadas do planeta.
Os sons, as artes, as ideologias e a ciência estavam sendo moldadas de modo quase imperceptível — como se cada tendência cultural fosse uma atualização do mesmo código original.
Oystein acreditava que o black metal era o último refúgio da rebeldia espiritual, a trilha sonora do caos primordial. Mas o caos que ele evocava nas notas e gritos não era simbólico. Era literal.
O som que produzia era, sem que soubesse, uma vibração perfeitamente compatível com a linguagem mental de Nocthyl.

Enquanto Oystein traduzia o abismo em música, Tong o traduzia em números.
Suas pesquisas começaram a avançar sobre territórios proibidos: a manipulação de partículas mentais e o estudo da simbiose entre campos de consciência e radiação biológica.
Em 2019, seus experimentos atingiram um ponto irreversível.

Foi então que a humanidade entrou em colapso.

A plandemia global teve início — não apenas como um evento biológico, mas como uma operação mental de escala planetária. Sob a superfície do medo, da desinformação e do isolamento, algo mais profundo acontecia.
A frequência global da mente humana foi alterada.
O planeta inteiro entrou em uma espécie de transe coletivo, um estado hipnótico invisível sustentado pela ansiedade, pela perda e pela solidão.

Foi nesse ambiente emocionalmente denso que Nocthyl conseguiu atravessar.

Em 2021, na cidade de Varanasi, na Índia — um dos pontos de maior convergência espiritual do planeta — a Criatura se materializou.
Não como carne, mas como presença.
Seu surgimento não foi visto, mas sentido. Uma onda de vibração percorreu a Terra, e a densidade psíquica aumentou em níveis jamais registrados. Tragédias começaram a se multiplicar. O caos mental se espalhou como radiação silenciosa.

A psicosfera tornou-se pesada, saturada, quase viscosa.
A humanidade começou a respirar medo.
A atmosfera do planeta parecia reagir — as tempestades tornaram-se mais violentas, os céus mais densos, as mentes mais frágeis. A Criatura estava se fundindo à realidade, utilizando o próprio sofrimento humano como meio de ancoragem.

Enquanto a presença de Nocthyl se expandia, o planeta era lentamente preparado.
Cada tragédia, cada crise, cada surto de desespero coletivo contribuía para tornar o mundo mais caótico, mais denso, mais propício.

Tudo avançava para o ponto final.
O ano de 2030.

Quando a Colônia chegar, o ciclo estará completo.
A humanidade, enfraquecida e fragmentada, já não será capaz de resistir.
O plano se cumprirá integralmente, e o Grande Reset ocorrerá — não apenas como destruição física, mas como uma reconfiguração total da consciência terrestre.

A Terra será convertida em um campo mental de densidade pura.
A realidade deixará de ser compartilhada pelos vivos e passará a ser governada pelas criaturas que emergirem do Inframundo.

E quando isso acontecer, o que restar da humanidade não saberá mais o que é real.
Viverá dentro da simulação perfeita, acreditando existir, enquanto suas consciências serão drenadas lentamente, como combustível para a nova era.

Esse plano não passou despercebido.
Por mais que tivesse se ramificado silenciosamente pelas décadas, infiltrando-se nas mentes, nas redes e nas culturas humanas, algo — ou alguém — percebeu a anomalia.

Mensagens começaram a ser decodificadas por grupos de inteligência e pesquisadores independentes. Elas não vinham de satélites, nem de qualquer fonte identificável. Eram sinais. Sequências criptográficas complexas, compostas por padrões numéricos e simbólicos que, ao serem traduzidos, formavam instruções e avisos.

O mais perturbador era a origem suposta dessas mensagens:
elas pareciam vir do futuro.

Através dessas transmissões, fragmentos daquilo que estava por vir foram revelados — a materialização da Criatura, o avanço da psicosfera densa, a aproximação da Colônia e o plano do Grande Reset.
Esses dados, inicialmente desacreditados, foram interceptados por uma poderosa organização mundial ligada a antigas Ordens Secretas.
Sociedades que, desde a antiguidade, observavam as movimentações invisíveis entre o plano físico e o plano mental, e que haviam jurado manter o equilíbrio entre os mundos.

Diante da ameaça iminente, essas ordens se uniram.
E dessa união nasceu a Ordo Lux.

Um braço operacional, discreto e armado, destinado a conter o avanço do caos e impedir a consolidação do plano que levaria à aniquilação da humanidade.
A Ordo Lux não age publicamente.
Seus membros são escolhidos em silêncio, localizados por critérios desconhecidos, muitas vezes recrutados após experiências incomuns — sonhos repetitivos, lapsos de tempo, percepções inexplicáveis, ou envolvimento acidental com fenômenos ligados à energia densa.

E é aqui que tudo isso chega até você.

O ano é 2025.
Você foi recrutado.

Sem aviso, levado por vias que não compreende completamente, acordou em uma mansão isolada nas montanhas da Suíça.
Ali, diante de figuras vestidas de forma impecável e portando símbolos que você jamais havia visto, foi realizada uma apresentação.
Luzes apagadas.
Portas trancadas.
E uma tela projetando, com precisão perturbadora, o mapa do mundo coberto por fluxos de energia — uma cartografia viva das emoções humanas.

Nessa reunião, foi exposta toda a verdade.
As origens, os rituais, a ascensão da Criatura, a influência crescente sobre a mente coletiva e o plano final que culminaria em 2030.
Você ouviu sobre o Grande Reset, sobre as ramificações da psicosfera e sobre as forças invisíveis que já se movem em todas as direções.

Recusar não era uma opção.
Você já fazia parte.

Após a reunião, foi transportado em um veículo sem janelas, atravessando uma longa rota subterrânea até um local cuja localização exata jamais foi revelada.
Horas depois, emergiu sob o brilho azul do gelo da Antártida.

Ali se ergue a base central da Ordo Lux — uma estrutura colossal, construída nas profundezas de uma antiga formação glacial, invisível aos radares, alimentada por reatores de energia escura e protegida por selos vibracionais.

Dentro dela, você presenciou o impensável.
Salas inteiras dedicadas à vigilância espiritual do planeta.
Mapas tridimensionais projetando a atividade das entidades do caos em tempo real — fluxos de energia densa sendo detectados e monitorados continuamente.
Cada ponto luminoso representava uma região do mundo onde o campo astral estava corrompido, onde a psicosfera havia se tornado fértil para o avanço do plano.

A partir desses dados, são determinados os alvos das operações.
Essas regiões correspondem a células ativas das seitas que ainda mantêm contato direto com a influência de Nocthyl.

E é aí que você entra.

Como integrante recém-recrutado da Ordo Lux, sua função é infiltrar-se nesses grupos, misturar-se entre os fiéis, observar, registrar, e coletar toda informação possível: localização, hierarquia, símbolos, coordenadas, padrões de invocação, centros de energia.
Cada fragmento de dado é vital.

Essas informações são enviadas de volta à base na Antártida, onde são processadas e cruzadas com os mapas vibracionais.
Quando a origem de uma célula é confirmada, entra em ação a operação militar e espiritual da Ordo Lux: a Opus Lux.

A Opus Lux é o braço armado.
Quando ativada, uma unidade é enviada ao local da infiltração para realizar a eliminação completa da seita e de todos os seus membros, interrompendo o fluxo de energia densa antes que se amplifique.
Essas missões não são apenas físicas — exigem neutralização mental, rituais de fechamento dimensional e procedimentos de purificação vibracional.

Cada incursão é uma tentativa de conter o inevitável.
De atrasar o Grande Reset.
De manter, por mais algum tempo, o equilíbrio precário entre o mundo dos vivos e o mundo do caos.

E assim, enquanto o relógio corre em direção a 2030, você e seu grupo seguem de operação em operação, descendo cada vez mais fundo nas entranhas de uma guerra que poucos acreditam que exista — uma guerra silenciosa travada entre a luz e as profundezas.

Mas a cada missão, a sensação cresce:
talvez já seja tarde demais.
Talvez tudo isso seja apenas parte do mesmo plano —
um fragmento calculado da própria simulação.

E quando o próximo chamado vier, ninguém mais saberá ao certo
se está combatendo o caos...
ou servindo a ele.

O INÍCIO DA AVENTURA:

Vocês já estão exaustos. O corpo dói da longa viagem. Foram dias atravessando o mundo: primeiro da Antártida até uma base isolada em uma ilha no Chile, depois três dias até Santiago. Dali, um voo os lançou rumo ao Oriente, até finalmente pousarem em Nova Delhi, Índia.
O calor e o ar pesado os atingem como um soco no rosto assim que saem do aeroporto. Carros buzinam sem parar, ruas fervilham com gente de todas as idades, e um mosaico de cheiros – especiarias, fumaça, óleo queimado – toma conta de seus sentidos.

Na saída, dois homens os aguardam com placas. Sem muitas palavras, os conduzem por ruas estreitas até um hotel discreto, próximo ao centro da cidade. As acomodações não são luxuosas, mas bem cuidadas e silenciosas o bastante para uma noite de descanso. Com vocês, está um homem de estatura baixa. Seus traços orientais e olhar curioso chamam atenção. Ele se apresenta como Satoshi, um cientista japonês. Sua especialidade é incomum: ele dedica sua vida ao estudo das religiões africanas e antigas tradições espirituais. Após uma rápida conversa, cada um segue para o próprio quarto. O silêncio da madrugada indiana os envolve. E, pela primeira vez em muitos dias, vocês conseguem dormir em camas macias, embalados pelo ruído distante da cidade que nunca dorme.

Agora é com vocês..... Boa aventura....

Todo o conteúdo acima é um resumo do conteúdo dos livros "OS ÚLTIMOS ANOS NA TERRA Parte 1" e "AVENTURA Parte 1". O último trecho foi extraído do início da aventura já contido nos livros "OS ÚLTIMOS ANOS NA TERRA Parte 2" e "AVENTURA Parte 2". Esse conteúdo não será trazido aqui para não trazer spoilers.